A parede amarela termina onde começa o céu
naquela casa
mantida entre o cuidado e o desapego.
Murmuram turistas cegos pela luz que Lisboa irradia
bate nos copos e desagua num rio, que nunca mais foi o mesmo.
As mãos entrelaçam-se entre as palavras sem se sobreporem.
Existem.
Parece o dia que termina, mas não. O aluno nunca veio ver o
mestre à relva inexistente e como qualquer grande homem ele terminou a bebida e
inspirou parte do momento, abriu o peito, quase doido de tão azul e disse para
dentro dela: