A ansiedade desenha-se a cada letra escrita
como um quadro que tantas vezes já se começou
E tantas outras se apagou até já não restar mais nada
As linhas do caminho de ferro terminaram
por não haverem mais comboios a passar
Assim como as linhas telefónicas e as linhas da mão
O problema é que cheira a rosmaninho acabado de apanhar
Parece a tua mão que envolve parte do meu ombro novamente
Mas afinal é só o tempo a esfriar
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