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23/03/13

Dissimulada


Pensas que o manténs preso
a uma culpa que te pertence
Pensas mover-te sem ninguém a reparar
mas usar a culpa como arma é cobardia
de quem já não tem mais onde se agarrar

Chamas amor às grilhetas que hoje usas
Como quem veste de passado o que lhe agrada
finges um rasto de desgraça à tua volta
vejo-te bem e claramente dissimulada!

Por tentativas vais mentindo a cada passo
A vida roda e brevemente o saberás
desejo a ti o que desejas pra mim
deus é amor, devolve-te o que tu dás

E depois do amor, que me envolve o corpo todo
fico quieta, pois sei que de nada padeces
e agarrada à noite e a numerosas preces
rogo veemente - Deus te dê o que Mereces!


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