Como se todos os dias fossem a primeira vez.
E podia deixar-te um milhão de vezes
E dizer-te, novamente, Nunca mais.
É no limbo que me encontro
Onde me perco.
É no teu silêncio, que me detesto.
Podia mudar a mobília de sítio...
E fingir que nunca fizeste parte desta casa.
Podia libertar os pássaros todos que me habitam
E nunca mais dormir com almofadas
É no voo de cada pássaro que me enterro
E em cada enterro, me liberto
E em cada liberdade me perco de novo
Porque cada liberdade é o teu silêncio
E eu, não quero a liberdade...
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