Quando pensava
que nunca mais te ia respirar
Inalo-te!
Ofereces-me
palavras como se fossem flores amarelas
Aceito-as!
Aceito as
tuas palavras como se fossem as minhas
reescrevo-as!
Falas como
quem abraça e é no silêncio que me dizes tudo
Cala-te!
É na
distância que nos incendiamos, hoje
Vem!
Trazes os
bolsos cheios de pedras
Larga-as!
Trazes as
costas cheias de penas
Voa-as!
Trazes as
mãos cheias de escamas
Devolve-mas!
Trazes
nesses olhos doces tanta ternura
Que ninguém
diria que um dia me deixaste
E pensaste
que eu nunca mais ia ser tua...
Sem comentários:
Enviar um comentário